Diretores do Hospital Roberto Santos são exonerados após denúncias

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O Diário Oficial do Estado publicou ontem (4) a exoneração de quatro diretores do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), após denúncias de que um cadáver foi deixado em um banheiro utilizado por pacientes da emergência da unidade na última segunda-feira.

Segundo informações publicadas no Correio 24 horas, foram exonerados a diretora-geral Delvone Freire Gil Almeida, que foi substituída pelo nefrologista Antônio Raimundo Pinto de Almeida, professor da Faculdade de Medicina da Ufba. O diretor médico da unidade, Miguel Andrade Mota, substituído por Hugo da Costa Ribeiro Junior, especialista na área de nutrologia pediátrica.

Também foi exonerada a diretora financeira, Jusçara França da Silva Dantas. Para o lugar dela, foi nomeada Rute Nunes Oliveira Queiroz. A quarta e última substituição foi na direção de Engenharia Clínica. Saiu o então diretor Gilson da Mota Machado Junior e entrou em seu lugar Dulce de Carvalho Guedes.

De acordo com o Correio, pacientes reclamam da superlotação do hospital e as condições subumanas a que são submetidos. Ainda conforme o site, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) se negou a informar a causa e a identidade do cadáver, sob a alegação de que as informações do prontuário médico são protegidas por lei.

Em nota, a Sesab informou ainda que as exonerações fazem parte do processo de transição iniciado em janeiro, que prevê a implantação do tripé assistência, pesquisa e ensino.