Feira de Santana

Gerente local da Embasa explica falta de água em bairros e distritos de Feira de Santana

Motivações diversas levaram à falta de água nas localidades

04/03/2015 às 12h26, Por Rachel Pinto

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Naiara Moura

Com as constantes reclamações de ouvintes do Acorda Cidade sobre a falta de água em bairros de Feira de Santana e também em alguns distritos, o gerente local da embasa, José Neidson Eloy, explicou que aconteceram casos específicos. “Na Matinha, teve um manuseio irregular por alguém da comunidade em algum dos registros da rede de abastecimento, o que causou interrupção do abastecimento”, informou.

Segundo ele, foi necessário fazer um estudo para descobrir a origem do problema, que já foi regularizado. O mesmo problema atingiu o sistema dos bairros João Paulo II e Papagaio. Ele informou que o sistema de Jaguara é o de Santo Estevão e é o mesmo que abastece Bonfim de Feira. Nesta área ocorre uma série de quebramentos na adutora. “A Embasa está fazendo obras com substituição desses materiais, o que deve melhorar e resolver esses problemas”, afirmou.

No distrito de Jaíba há uma situação específica, pois um equipamento localizado na estrada de São Roque teve problemas com a rede elétrica desde o Carnaval. “Já entramos em contato com a concessionária que nos informou sobre a volta da energia. Mas é um equipamento que trabalha por 24h e só está conseguindo operar cerca de 8 horas por dia, o que provoca um impacto muito grande nessa região”, disse o gerente. A área inclui Coração de Maria, Casa de Farinha e as outras localidades.

O gerente disse ainda que houve um problema com a falta de uma das fases do sistema trifásico, mas o equipamento será substituído e o problema deve ser regularizado até sexta-feira.

Em relação aos constantes vazamentos na rede de abastecimento da Embasa, José Neidson explicou que a rua Calamar no bairro Conceição II é um caso específico, devido às obras realizadas pela Prefeitura. “Eu acredito que seja um pouco de negligência dessa empresa. Nós já entramos em contato com o prefeito José Ronaldo no sentido de que a gente ia imputar o custo desses vazamentos à prefeitura ou à empresa responsável pela obra”, completa.

“A gente não tem como deixar de ter quebramentos, principalmente numa cidade como Feira de Santana, que tem uma dinâmica de obras e tráfego muito intenso. É normal que isso aconteça, pois nós temos 2 mil quilômetros de rede de abastecimento. Nós contamos com a população e com a imprensa para nos informar onde acontecem esses vazamentos e assim conseguirmos diminuir o tempo de recuperação”, observou José Neidson.

Sobre a falta de água na região de Feira de Santana, José Neidson destacou que o manancial está com 70% do volume útil e que, em períodos de seca, há um consumo maior. “Principalmente consumos para o qual o sistema não foi dimensionado, como rega de plantas e hidratação de animais. O sistema da Embasa, na verdade, é para uso das pessoas, abastecimento residencial pra consumo humano”, ressaltou.

“Mas como não há outros mananciais disponíveis, isso faz com que as pressões fiquem mais baixas e em outros locais a gente não consegue abastecer”, finaliza.

Com informações do repórter Ed Santos

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