Feira de Santana

Camelôs se reúnem com prefeitura para esclarecer dúvidas sobre shopping popular

De acordo com o presidente da Associação Feirense dos Vendedores Ambulantes, Robson Leite, a maior preocupação dos permissionários é com relação a valores

27/02/2015 às 16h27, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

A prefeitura de Feira de Santana se reuniu na noite de ontem (26), no auditório da Euterpe Feirense, com vendedores ambulantes, para esclarecer dúvidas sobre o projeto do shopping popular, que deverá ser construído em uma área do Centro de Abastecimento. Também esteve presente no encontro o empresário Elias Targilene, que implantou um modelo semelhante do empreendimento no estado de Minas Gerais.

De acordo com o presidente da Associação Feirense dos Vendedores Ambulantes, Robson Leite, a maior preocupação dos permissionários é com relação aos valores que serão cobrados pelos espaços. Segundo ele, um Box de 2×2,5 custaria R$ 400 e um ponto dividido com metragem de 1×1,5 ficaria em torno de R$ 120 para aqueles ambulantes que têm um poder aquisitivo menor.

“Muitos companheiros querem ir para um local que seja nosso. Mas mesmo estando na rua tem um custo, mas em relação ao shopping popular os valores tem uma diferença um pouco maior”, avaliou.

O empresário Elias Targilene ponderou que nessa fase de negociações as dúvidas são normais e serão sanadas à medida que governo e camelôs se reunirem.

“As pessoas têm que perguntar mesmo para entender. Questionaram, mas quando a gente fez a conta, custa mais do que na rua. E quando a gente fez a soma, saiu mais barato ou o mesmo preço. A rua não é de graça, quando eles falam que é de graça, não é verdade, porque eles mesmos falaram que estão pagando o espaço”, disse o empresário.

Durante a reunião, Targilene destacou também alguns benefícios que os permissionários terão no shopping popular, como máquina de cartão de crédito, sem custo mensal e com taxa de adiantamento menor que o valor de marcado, seguro contra incêndio, acesso a linhas de micro-crédito, publicidade, dentre outros.
 

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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