Feira de Santana

Servidores do Ministério do Trabalho fazem ato de protesto cobrando punição a mandantes de chacina

Na quarta-feira também foi comemorado o dia do Combate ao Trabalho Escravo. De acordo com José Batista, a data foi instituída, pois os trabalhadores foram assassinados combatendo o trabalho escravo.

29/01/2015 às 14h21, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso e Ney Silva

Os servidores do Ministério do Trabalho em todo o Brasil realizaram um ato de protesto nesta quarta-feira (28), para cobrar punição aos mandantes da chacina de Unaí, ocorrida há 11 anos e que teve como vítimas três auditores e um motorista. Em Feira de Santana, servidores da Gerência Regional do Trabalho e Emprego fizeram uma mobilização. O gerente da instituição, José Batista Santana, dá mais detalhes desse ato.

“Fazemos esse ato todos os anos. Nesta quarta faz 11 anos que aconteceu a chacina de Unaí com quatro servidores públicos federais, três auditores fiscais e um motorista mortos em uma emboscada, quando iam fazer uma fiscalização em uma fazenda de feijão”, relatou.

Segundo José Batista Santana, os responsáveis pela execução do crime já foram julgados e condenados, mas os mandantes ainda não. Ele afirma que todas as superintendências do trabalho em todo o Brasil, realizaram protestos pedindo esse julgamento.

“O processo estava em Belo Horizonte, mas os mandantes do crime transferiram o julgamento para Unaí, e o processo está engavetado. Já são 11 anos e estamos vendo a impunidade”, lamentou.

Na quarta-feira também foi comemorado o dia do Combate ao Trabalho Escravo. De acordo com José Batista, a data foi instituída, pois os trabalhadores foram assassinados combatendo o trabalho escravo.

“Infelizmente, em pleno século XXI, ainda temos o trabalho escravo, tanto na área urbana como rural. Trabalho escravo é quando o trabalho é feito sem dignidade, é um trabalho degradante, sem as mínimas condições”, informou. 

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