Feira de Santana

Agerba fará força-tarefa para combater transporte clandestino intermunicipal

O Terminal Rodoviário de Feira vem enfrentando nos últimos anos uma forte queda no número de embarques e desembarques.

27/01/2015 às 06h49, Por Andrea Trindade

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Laiane Cruz

A Agerba, órgão que regula os transportes terrestres, pretende nos próximos dias iniciar uma força-tarefa, em parceria com o Ministério Público e os órgãos de segurança, a fim de combater o transporte clandestino intermunicipal. O órgão já participa de uma operação semelhante para coibir a prática na área urbana, juntamente com as Polícias Militar, Civil e Rodoviária, além da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT).

De acordo com o coordenador da unidade da Agerba no município, Antônio Rosevaldo, o Terminal Rodoviário de Feira vem enfrentando nos últimos anos uma forte queda no número de embarques e desembarques. Segundo ele, a diminuição de passageiros gira em torno de 50%, de 1996 para cá. Os motivos para a baixa procura seriam o aumento da motorização da população e o crescimento do transporte clandestino.

“Em 2014 na Bahia mais de 7 mil veículos clandestinos foram notificados, por isso é necessário uma fiscalização mais forte. Nós vamos apertar o cerco em frente ao terminal rodoviário. Estamos aguardando liberação da nossa procuradoria para nos próximos dias também combater o transporte clandestino intermunicipal”, informou o coordenador.

Segundo dados da Agerba, 93.320 passageiros embarcaram em dezembro de 2014 no terminal de Feira de Santana, número um pouco menor que o registrado em 2013, quando em torno de 100 mil pessoas optaram pelo serviço. Em 2012, foram 93 mil. “Nós vínhamos embarcando cerca de 180 mil pessoas por mês, em 1996, por exemplo. Agora são 93 mil, então metade das pessoas.”

Além do transporte clandestino, ele cita também o aumento da motorização em Feira de Santana, onde um em cada três habitantes tem carro ou moto. “Nós estamos com uma população de 600 mil habitantes e um número de 200 mil veículos licenciados, em torno de 10% ao ano. Isso tem impactado o transporte público, tanto urbano quanto intermunicipal”, avalia Antônio Rosevaldo.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
 

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