Feira de Santana

PM acusado de envolvimento em grupo de extermínio ganha liberdade

De acordo com a polícia, na época da greve da PM, este grupo de extermínio teria feito várias vítimas de homicídios em Feira de Santana.

28/10/2014 às 12h11, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

O Cabo PM Rivaldo Leite das Virgens, que foi preso no dia 30 de julho deste ano juntamente com Gregório dos Santos Teles, acusado de fazer parte de um grupo de extermínio em Feira de Santana e de participar de uma quadrilha de grilagem de terras, foi solto na segunda-feira (27).

De acordo com a polícia, na época da greve da PM, este grupo de extermínio teria feito várias vítimas de homicídios em Feira de Santana. Já Gregório dos Santos Teles está preso em um presídio, em Salvador, acusado de envolvimento na morte do empresário Gil Porto Marques Neto, que aconteceu no dia 21 de maio deste ano, em Feira de Santana, e também de participação na quadrilha de grilagem.

O advogado Péricles Novaes, que defende o cabo PM Rivaldo Leite, informou que o acusado foi liberado dos dois processos e deixou o Batalhão de Choque em Lauro de Freitas, por volta das 14hs.

“Eram duas prisões preventivas decretadas, requeremos ao juiz da vara crime da comarca de Feira de Santana a revogação. Rivaldo recebeu a informação com muita alegria, pois é uma pessoa inocente e não praticou os atos que lhe foram atribuídos. O que está nos autos é o que foi dito por Rivaldo, que ele não tem nenhuma participação nas situações de grilagem. Já sobre os homicídios, nos autos consta que no dia da greve da PM ele participou de dois assassinatos, o que não foi verdade. Ele foi acusado sem prova. Nesse dia ele encontrava-se de serviço”, defendeu o advogado.

Péricles Novaes destacou, ainda, que o cabo PM Rivaldo Leite não tem nenhuma participação na morte do empresário Gil Porto Marques Neto.

De acordo com o advogado, agora o PM vai responder ao processo e voltar às suas atividades normais, já que ele não responde a nenhum processo administrativo.

“O processo administrativo ainda não foi aberto e ele vai voltar às suas atividades normais, a não ser que o comandante da sua unidade entenda que é melhor colocá-lo em serviço interno. Mas nesse momento ele volta às suas atividades normais”, explicou.

As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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