Salvador

Surfistas gravam vídeo de suposto tubarão em praia de Itapuã

De acordo com o surfista Gabriel Melo, ele remava na água para entrar em uma onda quanto o vídeo foi gravado.

18/10/2014 às 10h12, Por Kaio Vinícius

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Surfistas que foram à praia Pedra do Sal, em Itapuã, em Salvador, na última quarta-feira (15), notaram em um vídeo gravado a presença de um peixe que parecia ser um tubarão em meios às ondas.

De acordo com o surfista Gabriel Melo, ele remava na água para entrar em uma onda quanto o vídeo foi gravado. Em entrevista ao Correio 24h, ele contou que enquanto se equilibrava para subir na prancha, o animal pulou e fez piruetas no ar. "Eu não sou um biólogo, mas acho bem provável que foi um tubarão", disse. 

Assista ao vídeo

No entanto, a presença do peixe só foi percebida por Gabriel e seus amigos no momento em que editavam o vídeo. Segundo o surfista, é comum eles gravarem o desempenho no mar enquanto praticam o esporte. "Já aconteceu algumas vezes de ver outros animais pulando do mar, mas tubarão seria a primeira vez que eu vi aqui na Bahia", afirma Gabriel, que surfa há cerca de 14 anos.

Apesar do susto ao ver as imagens, o surfista afirmou ao site que não teme voltar ao local. "Eu estou tranquilo. A gente só tem que conviver com eles e respeitar", aconselhou.

De acordo com o Correio, a praia de Pedra do Sal, em Itapuã, é um ponto disputado pelos surfistas de Salvador. Com boas condições para a formação de ondas, ela mobiliza grupos de adeptos do esporte. Após a divulgação das imagens nas redes sociais, alguns surfistas se sentiram temerosos em praticar o esporte no local.

Ataques de tubarões

Em entrevista ao Correio, o biólogo marinho Eduardo Barros informou que o comportamento e a mancha preta numa das barbatanas sugerem que o animal visto no vídeo é um tubarão galha-preta. Ele ressaltou que não é preciso pânico, uma vez que ataques de tubarões só ocorrem quando há desequilibrio no mar.

Segundo o site Divers for Sharks — pela preservação de tubarões — a espécie pode chegar a 3 m e quase 90 kg. No Brasil, ela está presente em toda a costa e, ao avistar um cardume, nada verticalmente na direção do alimento; abre a boca e salta na superfície para abocanhar a presa — por isso o salto observado no vídeo.

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