Feira de Santana

Protesto: amigos e parentes de comerciante assassinado pedem justiça no Fórum

O comerciante foi assassinado na Rua Bernardino Carvalho, no Conjunto Feira IV, próximo ao Condomínio Vila Olímpia, em março de 2012.

01/10/2014 às 16h50, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

Familiares e amigos do comerciante Fernando Silva da Purificação, de 45 anos, que foi executado com vários tiros, no dia 5 de março de 2012, realizaram uma manifestação na manhã desta quarta-feira (1º), em frente ao Fórum Filinto Bastos, pedindo justiça. O protesto ocorreu no mesmo momento em que o principal suspeito de ser o mandante do crime era ouvido no fórum. Os manifestantes são moradores do município de Pé de Serra, local onde a vítima também residia.

O comerciante foi assassinado na Rua Bernardino Carvalho, no Conjunto Feira IV, próximo ao Condomínio Vila Olímpia. Segundo a cunhada dele, Norma Machado da Purificação, Fernando veio a Feira de Santana para comprar mercadorias. “Ele saiu de casa numa segunda-feira, no dia 5 de março de 2012, e por volta das 11h30 às 12h, nós recebemos um telefonema que ele tinha sido alvejado com três tiros na cabeça, lá na Vila Olimpia”, contou.

Leia também: Comerciante é executado dentro de carro em Feira de Santana

De acordo com Norma Machado, o acusado de ser o mandante do crime, conhecido em Pé de Serra apenas como Adailton, teria sentido inveja do sucesso do cunhado nos negócios, o que, segundo ela, teria motivado o homicídio.

“Ele chegou lá recente, era morador novo da região. E as pessoas que conversavam com a gente contavam que ele falava mal de meu cunhado, porque ele era um comerciante bem sucedido e ampliava os comércios rapidamente. E ele (o acusado) botou um prédio lá e nunca foi para frente e ficou com inveja”, declarou Norma, e acrescentou: “Nós decidimos pedir justiça, porque são dois anos e seis meses de impunidade e ameaças”.

O genro da vítima, Aelson Rubens Rodrigues Vieira, afirmou que este foi um crime bárbaro. Ele também acredita que a inveja do acusado teria motivado o assassinato. “A polícia vinha correndo atrás, pegou um dos suspeitos, já tem um ano e seis meses, e na semana passada pegou um suspeito de ser o mandante. E ainda tem um foragido. Ele era uma pessoa querida pela população, que chegava lá pedia qualquer coisa e ele ajudava. Qualquer evento ele tava junto com a comunidade”, disse.

As informações e fotos são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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