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Ello: nova rede social promete reunir contatos sem exibir anúncios

Para entrar na plataforma, o internauta precisa receber um convite, como no início do Orkut, ou entrar em contato com a empresa

01/10/2014 às 10h14, Por Kaio Vinícius

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Depois de Path e App Dot Net, outra rede social surge para tentar desbancar o Facebook em favor de uma interface sem propaganda. Ello é um serviço ainda em beta com design minimalista que promete não só resistir a anunciantes, mas também manter os dados dos usuários a salvo e não colocá-los à venda para garantir renda.

As funcionalidades são parecidas com Facebook e Google+. É possível fazer postagens públicas e receber comentários de amigos. Mas a Ello também mostra a contagem de visualizações, algo que a mídia social de Mark Zuckerberg só implementa em publicações de grupos.

A Ello também é amigável com gifs e com pornografia, algo geralmente rechaçado de forma veemente pelas maiores redes sociais. “A maior parte da emoção que estamos vivenciando vem de uma combinação de interface simples e elegante da Ello, e porque nunca teremos anúncios”, dizem os criadores, que garantem que, com ausência de publicidade, podem ficar livres para criar recursos pensando no usuário em primeiro lugar.

É possível seguir e ser seguido na Ello, e os nomes de usuário se assemelham mais aos utilizados no Twitter. Afinal, eles são únicos, seguidos de arroba, e não requerem que sejam o nome verdadeiro da pessoa. Na verdade, essa parece ter sido uma das exigências de artistas da comunidade LGBT, que não concordam com algumas imposições dos termos de uso do Facebook quanto ao nome de usuário.

De onde surgiu?

A rede social começou como uma rede privada de sete designers que, após um ano de uso, decidiram abri-la para o público. Mas, ao menos por enquanto, a rede social é um tanto exclusiva: para entrar, é necessário ser convidado ou aguardar uma longa fila de espera para que o acesso seja liberado.

Há dois motivos para isso. Primeiro, porque os criadores querem começar aos poucos para dar um certo ar de exclusividade aos primeiros usuários. Mas, a principal razão é técnica, já que o serviço ainda está em beta e precisa crescer devagar para que tudo funcione corretamente.

Ainda em beta

Por se tratar de uma versão ainda experimental, seus recursos ainda são escassos quando comparados com o que é oferecido por gigantes como Facebook, Google+ e Twitter. Relatos de alguns usuários mostram, por exemplo, que o campo de pesquisa ainda é deficiente e há algumas falhas para carregar as páginas. Mesmo assim, os desenvolvedores garantem que a base de usuários dobra de tamanho a cada três, quatro dias.

Os desenvolvedores estão correndo contra o relógio para lançar novas funcionalidades, que incluem desde suporte para vídeo e áudio do YouTube, Vimeo, Vine , Instagram e SoundCloud, até uma ferramenta de bloqueio de usuários. Outras promessas são sinalização de conteúdo impróprio, contas privadas, repostagens com atribuição de autor, centro de notificação, mensagens privadas e apps para iOS e Android.

Fonte: TechTudo

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