Brasil
Greve dos bancários: saiba como pagar as contas durante a paralisação
Mesmo com a greve dos bancários, os clientes não podem deixar de pagar as contas em dia.
30/09/2014 às 16h15, Por Maylla Nunes
Acorda Cidade
EBC – Os bancários de bancos públicos e privados de todo o país entraram em greve nacional a partir desta terça-feira (30), por tempo indeterminado. Mesmo com a greve dos bancários, os clientes não podem deixar de pagar as contas em dia.
A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) lembra que a legislação garante aos clientes bancários a continuidade de serviços essenciais. Com isso, a compensação de cheques e transferência de dinheiro entre contas de bancos diferentes, por exemplo, devem ser feitas nos prazos estipulados pelo BC.
No caso de um cliente precisar resolver algum problema com urgência e a sua agência estiver fechada, o banco deve orientar sobre outro local para atendimento com o gerente.
Se em função da greve o consumidor tiver alguma dificuldade para pagar as contas até o vencimento nos canais alternativos, a orientação é guardar as provas para ir a um órgão de defesa do consumidor ou entrar com ação na Justiça.
A decisão é extensiva a todas as instituições financeiras filiadas à Febraban, inclusive quanto à aplicação de multa diária, de R$ 50 mil até R$ 500 mil, caso descumpram a medida judicial. Entre os meios de provar que o cliente buscou uma forma de fazer o pagamento, está a ligação para o serviço de atendimento telefônico do banco.
Alternativas
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aponta uma série de canais que estão a disposição da população para realizar as operações bancárias: caixas eletrônicos, internet banking, mobile banking (banco no celular), operações por telefone e correspondentes, como casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
Os caixas eletrônicos aceitam depósitos, pagamento de boletos a vencer, pagamento de conta consumo, saque com cartão, consulta ao saldo e pagamento de impostos e taxas. Os correspondentes bancários aceitam a maioria dos serviços incluindo depósitos, pagamento de boletos e saque com cartão.
Reivindicações dos bancários
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real. Eles também pedem Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários, além de uma parcela adicional de R$ 6.247, piso de R$ 2.979,25 e vales alimentação, refeição, décima terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 724.
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