Bahia

Conselheiros tutelares são suspeitos de falsidade ideológica e adoção ilegal

Uma das pessoas envolvidas era diretora do Centro Médico de Ibititá em 2012.

20/09/2014 às 07h55, Por Andrea Trindade

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Três conselheiros tutelares estão entre as quatro pessoas que foram presas suspeitas de falsidade ideológica e participação de adoção ilegal na cidade de Ibipeba, a cerca de 500 km de Salvador. As prisões ocorreram na quarta-feira (17). Eles são suspeitos de elaborar e assinar um termo de responsabilidade pela entrega de uma criança.

De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) seis pessoas estão envolvidas no caso. Um casal e a ex-diretora do Centro Médico de Ibititá em 2012, quando o esquema foi denunciado, foram apontados como suspeitos de envolvimento. O casal teve pedido de prisão indeferido.

Segundo o G1, uma mulher, de 50 anos, estava na delegacia de Irecê e foi transferida, na sexta-feira (19), para Morro do Chapéu, cidade vizinha. A mudança ocorreu porque no local onde a mulher estava não tinha carceragem feminina.

Ainda segundo o G1, em novembro de 2012, os três conselheiros tutelares foram até o povoado de Lagoa do Leite, em Ibipeba, e retiraram um recém-nascido da mãe biológica à força, sob alegação de suposta apuração de denúncias de maus-tratos. Após o fato, a criança teria sido entregue à mulher detida, que providenciou declaração de nascido vivo falsa e uma das outras suspeitas foi posta como genitora do bebê.

Conforme a denúncia do Ministério Público (MP), os quatro foram até o povoado de Mirorós, no município de Ibipeba, e entregaram a criança e a documentação falsa ao casal. Com isso, a Promotoria afirma que o homem foi ao cartório de Pessoas Naturais de Ibititá e registrou o recém-nascido como filho biológico dele e de sua esposa.
 

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