Feira de Santana

Com 30 anos de existência, Complexo Policial 'sofre' com estado de abandono

Mato e lixo tomam conta de toda a área externa, que ainda se encontra cheia de veículos que não têm destinação.

16/09/2014 às 07h50, Por Andrea Trindade

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Ed Santos

Com a inauguração do Complexo de Delegacias de Feira de Santana, no bairro Sobradinho, em fevereiro deste ano, o Complexo Policial Investigador Bandeira ficou com mais espaços livres. Entretanto o local encontra-se em estado de abandono, necessitando de uma grande reforma.

O complexo localizado no Conjunto Jomafa ainda abriga o Departamento de Polícia Técnica (DPT), a 1ª Delegacia e a 3ª Ciretran, além da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) e a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR). Mesmo com estas unidades em pleno funcionamento, o estado de conservação do conjunto está muito baixo: o mato toma conta de toda a parte externa, além dos passeios irregulares.

Outra situação verificada pela reportagem do Acorda Cidade é o grande número de veículos espalhados por toda a área externa: muitos são recuperados e ficam à deriva, sujeitos à ação do tempo. Enquanto outros, envolvidos em inquéritos policiais, ficam à disposição da Justiça, que por sua vez não lhes dá uma destinação.

O lixo e o mato também tomam conta dos jardins, que se tornam um foco evidente de transmissão de doenças. Se na parte externa a situação se encontra desta forma, internamente o quadro também não é dos melhores, com várias mesas quebradas, cadeiras com forros rasgados, sem falar em diversos materiais que são apreendidos, ou mesmo recuperados pela polícia e que não têm nenhum tipo de destinação definida.

Vale lembrar que o Complexo Policial Investigador Bandeira foi inaugurado em 1984 e poucas intervenções foram realizadas ao longo destes anos. No setor de carceragem, apenas foi colocada uma grade para isolar os presos da imprensa e de outras pessoas que circulam pelo local.

Durante este tempo, várias rebeliões aconteceram, várias vezes as celas foram depredadas e somente medidas paliativas foram adotadas, prorrogando ainda mais a situação precária da infraestrutura do órgão.

Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade
 

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