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Polícia confirma que corpo encontrado em cisterna é de advogado sumido

O acusado de praticar o crime, Paulo Roberto Gomez Guimarães Filho, 'Paulinho Mega', confessou ter sequestrado o advogado mas negou a autoria do assassinato.

11/09/2014 às 10h34, Por Kaio Vinícius

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A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) informou que o corpo encontrado dentro de uma cistena no bairro de Castelo Branco, em Salvador, é mesmo do advogado Ricardo Ricardo Andrade Melo, de 37 anos, que foi sequestrado em abril deste ano. De acordo com a SSP, a identificação do corpo foi feita através de exames da arcada dentária.

O acusado de praticar o crime, Paulo Roberto Gomez Guimarães Filho, 'Paulinho Mega', confessou ter sequestrado o advogado mas negou a autoria do assassinato. Ele e o pai foram presos em um hotel, em São Paulo, na sexta-feira (5), durante operação para cumprimento de mandados. Arivan foi capturado na madrugada de domingo (7), no bairro de Pirajá, em Salvador, onde reside, por uma equipe da COE.

No decorrer da investigação, a polícia apurou que “Paulinho Mega” foi sentenciado a 22 anos de prisão por tráfico internacional de drogas, em abril deste ano, e planejou o sequestro do advogado para conseguir dinheiro e fugir do país.

Paulinho aponta Arivan como o responsável pela morte e ocultação do cadáver da vítima, alegando que viajou para São Paulo no dia seguinte ao sequestro para negociar com a família da vítima de lá. Depois de uma semana, como não recebeu pagamento, ligou avisando ao comparsa sobre a recusa. Ele afirma que não decidiu sozinho pela morte do refém.

Já Arivan, afirma em depoimento que Paulinho viajou depois que Ricardo já havia sido assassinado e ambos ocultaram seu corpo. A polícia investiga qual das versões é verdadeira.

Paulinho e Arivan tiveram as prisões preventivas decretadas e vão responder pelos crimes de sequestro e ocultação de cadáver. Até o momento, Paulo Gomez cumpre prisão temporária de 30 dias para que seja esclarecida sua participação no crime. Todos os envolvidos deverão ser encaminhados ao sistema prisional.

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