Acusado de matar colega de trabalho se apresenta na delegacia e vai responder em liberdade

^{Andrea Trindade}

O capoteiro Caedyppo Sampaio da Silva se apresentou acompanhado por um advogado, na Delegacia de Homicídios, no Complexo de Delegacias de Feira de Santana, na manhã desta terça-feira (2).

Ele é acusado de ter matado com um tiro, no último sábado (30), o colega de trabalho Marivaldo da Silva e Silva, 29 anos, após uma discussão.

O acusado foi interrogado pela delegada Herundina Nunes e disse que estava sendo ameaçado de morte pela vítima. Ele contou que houve um desentendimento após o sumiço de um celular e entrou em luta corporal momentos antes do crime.

A delegada disse ao Acorda Cidade que apesar da confissão o processo ainda não foi concluído. Ela vai ouvir outras pessoas para verificar se o fato aconteceu da forma como foi dita pelo acusado.

“Houve um desentendimento com a vítima no dia do crime e eles entraram em luta corporal por causa de um aparelho celular. Caedyppo era proprietário do celular que estava dentro do carro da empresa que a vítima usou para realizar um serviço e esse aparelho, segundo o autor, teria desaparecido”, disse a delegada informando que ele alegou ter sido agredido na cabeça e nas costas. Um exame de Corpo de Delito foi solicitado.

Após a briga, o acusado foi em casa e voltou portando um revólver calibre 38 e atirou na vítima, que estava em pé, na frente do bar, vizinho ao local de trabalho. O acusado contou que fretou o veículo de um mototaxista e foi sozinho ao encontro da vítima. O mototaxista afirmou que não sabia que a moto dele seria usada na prática de um homicídio.

Ainda com capacete, Caedyppo desceu da moto, atirou e fugiu, deixando a moto fretada em um posto de combustível próximo ao bar. Em seguida, ele solicitou o serviço de outro mototáxi para ir para a casa onde mora e ao chegar pegou sua moto e foi ao Rio Jacuípe para jogar a arma.

Caedyppo fugiu do flagrante e responderá processo em liberdade. O inquérito já foi instaurando, e segundo a delegada, após ouvir outras testemunhas o casos será remetido à Justiça. 

Informações do repórter Ed Santos.