Feira de Santana

Diversidade e desigualdade em seminário que reúne 49 municípios

O evento regional busca contribuir para a orientação dos profissionais da educação

26/08/2014 às 10h27, Por Kaio Vinícius

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É preciso colocar a educação em evidência como uma das grandes responsáveis na construção de uma sociedade mais justa. O argumento partiu do professor doutor Éverton Luís Pereira, da Universidade de Brasília (UnB) na noite de segunda-feira (25), durante a abertura do VI Seminário de Formação de Gestores e Educadores do Programa Educação Inclusiva: direito a Diversidade, que acontece em Feira de Santana até esta sexta-feira (29).

O evento, que reúne cerca de 180 professores e gestores da Educação de Feira e mais 49 municípios, é realizado pelo Ministério da Educação em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Está sendo realizado na Fundação Senhor dos Passos, nas Baraúnas.


Éverton Pereira abordou temas como diversidade, desigualdade e hegemonia, contextualizando diversas situações do cotidiano acompanhadas de reflexão. “Você sempre será diferente para alguém, se esse alguém for diferente para você. O processo comparativo das diferenças sempre surge de um parâmetro de normalidade, denotamos sempre ao outro a diferença, e não a nós mesmos”, acredita.

A abertura do seminário contou com apresentação de alunos da Escola Municipal Antonio Eloi da Costa, localizada na Baraúnas. A secretária de Educação, Jayana Ribeiro, ressaltou a importância da formação para Feira de Santana que vem desenvolvendo um trabalho de inclusão. “Esperamos fazer com que essas ações sejam implantadas em todas as escolas do município, ampliando o número daquelas onde já existe a inclusão. E lutamos para incluir todos os nossos alunos”, afirma.

O evento regional busca contribuir para a orientação dos profissionais da educação, promovendo maior participação, acesso e aprendizagem significativa nas escolas públicas. Durante cinco dias, os profissionais vão debater temas como diversidade, direitos humanos, acessibilidade, educação de jovens e adultos e quilombola, entre outros. As informações são da Secom.
 

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