Feira de Santana

Amigos de estudante de Biomedicina encontrado morto fazem passeata e cobram justiça

Eles percorreram pela Avenida Getúlio Vargas, saindo da Famfs, instituição onde Aécio estudava, e seguiram até o Hospital Emec.

23/08/2014 às 19h36, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

Parentes e amigos do estudante de biomedicina, Aécio da Cruz, 29 anos, que foi encontrado morto dentro da casa onde morava, na Rua Visconde do Rio Branco, bairro Baraúna, em Feira de Santana, no dia 03 de agosto, realizaram na tarde deste sábado (23) uma passeata para cobrar justiça. Eles percorreram pela Avenida Getúlio Vargas, saindo da Fufs, instituição onde Aécio estudava, e seguiram até o Hospital Emec.

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Cristiane Gonçalves, que é prima do estudante, disse que o objetivo da passeata foi cobrar paz e justiça para que o crime que vitimou Aécio não fique impune. Ela informou que alguns familiares já prestaram depoimento na delegacia, mas que não sabem como estão as investigações da polícia.

Cristiane destacou que Aécio da Cruz era um jovem alegre, feliz, que tinha muitos amigos, que era amado por todos e que não sabe o que pode ter motivado o crime. “A família não tem noção do que aconteceu e de quem poderia ter feito isso com ele. Só quem pode nos responder é a polícia e estamos fazendo essa passeata para que o crime não caia no esquecimento das pessoas”, afirmou.

Para a polícia, o crime trata-se de um latrocínio (roubo seguido de morte) já que alguns pertences do jovem foram levados. “Chegou-se à conclusão que foi um latrocínio, foi levado um celular, um notebook, e uma quantia em dinheiro. Pessoas que ele possuía relacionamento homoafetivo, que possivelmente se aproveitaram da confiança que a vítima depositou neles para tirar sua vida e possivelmente roubar”, relatou o delegado João Uzzum.

O estudante morava sozinho e foi encontrado amordaçado, com os pés e mãos amarrados, após faltar o trabalho. De acordo com o delegado, pode haver mais de um suspeito. No entanto, o caso foi encaminhado à Delegacia de Furtos e Roubos (DRFR), uma vez que a motivação dos criminosos era, antes de tudo, roubar os pertences da vítima, afastando assim a suspeita de crime passional.

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