1ª exposição nacional

Criadores explicam benefícios do cruzamento entre o cavalo Campolina e o jumento Pêga

O expositor Carlos Alberto Ferreira, mais conhecido como Carlu, diz que é montador e criador da égua Campolina há mais de 40 anos, por ser um animal mais robusto

18/07/2014 às 10h47, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

Desde a última terça-feira (15), é realizada no parque de exposições João Martins da Silva, na BR-324, em Feira de Santana, a 1ª Exposição do Cavalo Campolina e Jumento Pêga. O evento prossegue até o próximo domingo (20) e tem como objetivo atrair expositores e criadores de vários estados do Brasil, além de chamar a atenção para os benefícios do cruzamento entre essas duas raças.

O expositor Carlos Alberto Ferreira, mais conhecido como Carlu, diz que é montador e criador da égua Campolina há mais de 40 anos, por ser um animal mais robusto e gerar um burro – ou muar, como também é conhecido – mais desenvolvido a partir do cruzamento com o jumento Pêga.

“Muita gente está criando. Todo mundo é admirador de muar. É um animal caro, forte, sabido, de muita resistência, e cada dia melhor. O cavalo você monta hoje, amanhã ele está cansado e não enche a barriga. O burro você pegou, fez uma viajem hoje, de uma manhã ou um dia todo, soltou e após ele deitar, descansar, já está normal para fazer a mesma viajem. É muito mais inteligente”, explicou Carlos Alberto, sobre os benefícios da criação de muares para o trabalho no campo.

Ainda segundo o expositor, o muar também está sendo muito utilizado como um animal de cela. “Hoje nós estamos fazendo do muar um animal de passeio, cavalgada, é onde está o valor do muar hoje”, afirmou.

(Organizador Luiz Alberto Falcão)

De acordo com um dos organizadores da exposição, Luiz Alberto Falcão, 70 expositores de cinco estados brasileiros participam do evento. Eles vêm de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Paraná, além da própria Bahia. Ele afirma ainda que este é um evento que tem uma média de 500 animais no parque.

“Talvez seja a maior evento do Brasil de cavalo Campolina e, seguramente, do jumento Pêga, que fará parte do calendário de eventos da Bahia e Feira de Santana. É uma exposição muito segmentada, de pessoas ligadas ao cavalo. É uma festa de pecuaristas. Além disso, Feira está inserida no meio dos criadores de cavalo: hoje tem de dois mil a dois mil e quinhentos cavalos para cavalgada e esporte. É uma atividade econômica”, pontuou Luiz Alberto.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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