Polícia

Acusado de matar PM confessa morte de delegado

Foragido da Cadeia Pública do município de Ibicuí, Roque confessou participação na morte do PM

14/07/2014 às 17h26, Por Kaio Vinícius

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A pistola ponto 40, utilizada, segundo a Polícia Civil, por Roque Soares de Melo Filho, o “Galego”, de 30 anos, para assassinar o soldado PM Hamilton Gomes de Jesus, no dia 24 de maio, no bairro Tancredo Neves, havia sido roubada do delegado Eduardo Rafael de Santana Lima, 35, também assassinado pelo acusado e mais três comparsas, em novembro de 2012, no Barbalho. Depois de prenderem Roque, na última quinta-feira (10), na Avenida Paralela, os policiais apreenderam a arma na residência da irmã dele, no Alto do Cabrito, no subúrbio ferroviário.

Equipes da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM), da Rondesp/Central, da Operação Apolo, da 23ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Tancredo Neves) e do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual montaram diversas barreiras para capturar “Galego”, na Paralela, onde ele havia marcado um encontro com a companheira.

Conduzindo uma motocicleta Honda Bros, de cor preta, placa OUZ 4980, o traficante foi interceptado e encaminhado à DHM, no prédio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba.Segundo o titular da DHM, delegado Odair Carneiro, “Galego” chegou a apresentar um documento de identificação falso, com o nome de Uelton Melo da Silva, só revelando sua verdadeira identidade quando os policiais o reconhecerem como um dos autores do homicídio do soldado Hamilton Gomes de Jesus.

Foragido da Cadeia Pública do município de Ibicuí, Roque confessou participação na morte do PM e também do delegado Eduardo Rafael, lotado na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV).

Confronto

No interrogatório, “Galego” também revelou os esconderijos de outros envolvidos nos assassinatos do soldado e do delegado. Os policiais se deslocaram até a localidade de Jauá, no Litoral Norte, havendo ali, uma troca de tiros com um grupo de traficantes. Juelton Reis dos Santos, o “Louko”, morreu no confronto. No Alto do Cabrito, ocorreu outro confronto e um traficante conhecido como “Chinha” foi alvejado, morrendo também.

Na casa ocupada por “Louko”, os policiais encontraram um revólver calibre 38 de numeração raspada, municiado, um tablete de cocaína, duas pedras grandes de crack e 17 pequenas, oito porções de maconha, 56 pinos de cocaína, uma balança de precisão, três celulares e embalagens para acondicionar drogas.

“Além de ‘Galego’, ‘Louko’ e ‘Chinha’ também tiveram participações confirmadas nas mortes do soldado Hamilton e do delegado Eduardo Rafael”, afirmou o titular da DHM. O quarto participante da morte do delegado, teria sido executado, ainda naquela ocasião, por traficantes da região onde ele residia. 

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