PM prende acusado de praticar assaltos próximo à Uefs

^{Andrea Trindade}

 

Um homem foi preso por volta das 16h desta quinta-feira (10), acusado de roubar a bolsa de uma estudante da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Diversos assaltos estavam sendo realizados nas proximidades do campus causando sensação de insegurança aos estudantes. 

 

A prisão aconteceu na área da universidade após  denúncias de populares informando que um homem estaria realizando assaltos na frente da instituição.  Welington de Jesus Santos, 28 anos, natural de Salvador, que reside atualmente no conjunto George Américo, foi capturado por policiais da Ceto/Tático Móvel, sob o comando do tenente Aquiles, que realizaram diligências após receberem a informação do roubo. 

 

De acordo com a assessoria de comunicação do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL), o acusado simulou estar armado e após roubar  a bolsa pulou a cerca de segurança da instituição, sendo flagrado pelos policiais. Ainda segundo o CPRL, Welington  já cumpriu pena de três anos por roubo,  no Conjunto Penal de Feira de Santana.

Leia também:
Onda de assaltos no conjunto Feira VI assusta estudantes da Uefs e moradores

 

Insegurança

 

Os constantes assaltos vêm causando intranquilidade aos estudantes da Uefs e moradores do conjunto Feira VI e de outros bairros localizados próximos à universidade. Em contato com nossa reportagem, várias vítimas relataram momentos de insegurança durante deslocamento. 

 

Em entrevista ao site Acorda Cidade, na última sexta-feira (4), sobre a onda de assaltos no conjunto Feira VI, o major PM Paulo Roberto Cerqueira, comandante da 65ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), afirmou que desde que foi informado sobre o aumento do índice de assaltos no conjunto, intensificou o policiamento, principalmente nos horários de ida e volta dos alunos à Uefs, nos períodos da manhã, tarde e noite. As guarnições do Tático Móvel/CPRL também intensificaram a  ronda no local.

 

Ele explica que o trabalho da Polícia Militar é preventivo e que enquanto houver a presença dos policiais os roubos podem diminuir, mas é necessário o registro das queixas para que os marginais sejam presos. “A PM entra com a parte preventiva e prende os assaltantes, é claro, se houver flagrante. Mas a marginalidade se desloca. Ele vai deixar de roubar no Feira VI e vai para outro lugar se ele não for preso. Por isso que a comunidade deve registrar a queixa para fazemos rondas diariamente e para que a Polícia Civil seja provocada para investigar os roubos”, explica.